PterÃgio
É uma pequena membrana avermelhada na superfÃcie do olho que se prolifera em direção à córnea. É popularmente chamado de "carne crescida" ou equivocadamente de "catarata". O pterÃgio, em geral, parte da parte branca do olho (esclera) e pode chegar até a córnea. Com bastante freqüência provoca irritação, vermelhidão, ardor, coceira e sensação de cisco no olho, além de muita sensibilidade à luminosidade.
Causas
A causa exata não se conhece bem até hoje. Pode ser provocado por fatores hereditários ou ambientais e tem maior incidência em regiões tropicais, onde o clima é mais seco e quente. O pterÃgio ocorre em pessoas que passam bastante tempo diante do ar livre, com vento, principalmente durante o verão e com exposição prolongada ao sol, sobretudo aos raios ultravioletas (UVA e UVB). Ambientes com poeira e o ressecamento dos olhos também favorecem o surgimento do pterÃgio.
Tratamento
No inÃcio, o tratamento pode ser clÃnico. É importante um acompanhamento oftalmológico para se fazer a proteção adequada dos olhos, como uso de óculos escuros e/ou lágrimas artificiais para evitar o ressecamento. Quando o pterÃgio apresenta aspecto avermelhado e irritado, é possÃvel que se aplique gotas e pomadas oftálmicas especÃficas para reduzir a inflamação.
Existem casos em que a cirurgia é indicada com o objetivo de que o pterÃgio não alcance a pupila ou deixe manchas de difÃcil remoção na córnea, além de poder diminuir a visão ou se tornar antiestético. No entanto, mesmo com uma cirurgia bem executada, o pterÃgio pode ocorrer novamente. Com o transplante da conjuntiva do olhao do próprio pacientes e medicações aplicadas no ato da cirurgia as recidivas que antes eram mais de 50% com necessidade de reoperação, hoje são inferiores a 2%.
Esta paciente procurou a Clinica Tomazelli, após 45 dias de pós-operada, oriunda de Tres Passos, RS. Foi submetida a transplante conjuntival amplo com aplicação de mitomicina em ambos os olhos. A foto de 30 dias e 5 anos e 4 meses de pós operatório mostram a total resoluçãodo pterigeo recidivado, sempre de mais difÃcil resolução que os não recidivados